A VOLTA DO 4-3-3
Esse era o esquema usado pela grande maioria dos times no passado. Grandes equipes, como o Brasil de 1970 usavam esse esquema, com apenas um volante, dois meias de criação, um jogador aberto em cada lado e uma "referência" no ataque.
Porém, com o tempo, o futebol foi se tornando mais defensivo e esquemas como o 4-4-2, muitas vezes com três marcadores e apenas um jogador para criar as oportunidades ofensivas foram ganhando espaço. Surgiram outras variações, como aquela que faz o time entrar com três zagueiros, e que deu certo com a famosa "Dinamáquina", uma das melhores esquadras dinamarquesas de todos os tempos.
Nos últimos anos, o 4-3-3 voltou, mas com um nome pomposo: é o 4-2-3-1, pautado pelo ataque e pela defesa com a mesma intensidade. Nesse estilo de jogo, a defesa é composta por quatro jogadores, sendo dois na zaga e dois laterais. No meio existem dois volantes e três meias, com um de cada lado e um centralizado, abastecendo o atacante.
A diferença primordial em relação ao 4-3-3 é que os jogadores abertos pelas pontas não são atacantes, mas sim meias, que além de atacar, tem a obrigação de defender, acompanhando a "subida" dos laterais adversários.
Muitos times utilizam essa formação, como os rivais Atlético e Cruzeiro, além dos europeus Bayern de Munique, Borussia Dortmund, Real Madrid e Chelsea. A seleção tentou implantar esse esquema com Mano Menezes, mas as características de seus jogadores de frente não permitiu um aperfeiçoamento dessa tática.
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Desenho tático de uma equipe no 4-2-3-1 |